Hoje foi a festa do Dia da Mãe na escola dos meus pequenotes. Prepararam-nos uma aula de step que eu, mãe de dois, fiz duas vezes... Estou um caco, mas foi muito giro!
Ainda mais giras foram as prendas que eles me deram... Deixam-me de lágrima no canto do olho e fazem-me esquecer as asneiras dos últimos dias, os malandros! O Zé estava super contente, porque foi ele que, letra a letra, escreveu o postal!
1 comentário:
este era um comentario a um post mais antigo...mas vai aqui...
Ola Luísa,
Ontem em casa de uma amiga e ao ver a revista Ideias, um numero não muito recente, vi a tua entrevista e conheci o hoje vim conhecer o teu blog.
Os teus trabajos de patchwork fazem-se recordar os que faziam as minhas tias e avó paterna. Restos de retalhos, sem obrigatoriamente estarem combinados por padrões. para mim é o verdadeiro patchwork.
Agora aqui a passear no teu blog vi este post...assutei-me um pouco.
Eu tirei uma licenciatura, fiz um mestrado e depois um doutoramento...para acabar desempregada e bastante desilusionada com o futuro...depois de tanto esforço vejo que vou seguir numa situação precária e de que infelizmente, pelo menos neste momento, na minha area e neste pais ´~ao há lugar para mim. Estou cansada das hipocrisias da massa cientifica, em geral, de ver que outros com menos aptidões passam a minha frente nos concursos publicos, de perfis que sao defendidos para ocupar os lugares, os pucos que vão saindo nas instituições cientificas, que infelizmente neste pais, saõ maioritariamente do estado...
enfim,
pos-me no meio de tudo isto, e nestes dois anos em que estou desempregada (da minha área profissional) a fazer artesanato,
melhor,
a fazer bonecos e cerámica.
Recentemente abri uma empreza em nome individual...n~ºao sei no que isto vai dar...mas vejo tb pouco futuro.
as lojas, que sao os meios principais de escoamento do produto, querem comissões muito elevadas, esquecem-se de que ainda temos de por o material, e de que todo o trabalho e feito à mão, ou seja requer tempo, muito...é dificil combater com o fabricado em massa...as pessoas em geral, as que vão comprar nao entendem as diferenças de preço...não sabem valorizar o que é feito sem ser em serie e mecanizado...
não sei...bem obrigado, gostei de desabafar isto...e gostei de saber que apesar de todas as deficuldades há quem tenha a força para ir em frente (~´es um exemplo estimulador)
eu no fundo sei que em algo vale a pena...nem que seja para nos compensar das desilusões que sentimos,
pelo menos sabemos que aquilo é nosso, e de que as nossas ideias tambem emchem barriga...
é pena é de que o sistema, em geral, não esteja preparado para nos compensar mais, deste tipo de trabalho, e desta opção que fazemos na vida...
se fosse em paises como a suecia e a filandia, de certeza estariam-nos a pagar para que estivessemos em casa a cuidar dos nossos filhos e que ainda tivessemos a força de inicial um projecto e um trabalho individual...que atrazados vamos nos paises latinos.
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