sexta-feira, novembro 24, 2006

23 de Novembro



Ontem foi um dia especial. A minha cara metade fez 33 anos! Hoje pensei nesta expressão "cara metade" e no sentido que ela tem... à medida que o tempo passa, vamo-nos moldando um ao outro e há umá continuidade em tudo o que somos e fazemos, não há uma resposta 100% luísa, mas sim 50% luísa, 50% ricardo, apesar de isto não querer dizer que deixámos de ser quem eramos... É estranho. De facto, eu continuo a ser a do feitio difícil, a que quer mudar o mundo de um dia para o outro e à minha maneira, mas acho que um pouco mais assertiva, característica que mais invejo na minha cara-metade. Bem, resta saber o que terá para nos dizer o Ricardo... Provavelmente, ganhou comigo a capacidade de ser ainda mais paciente e assertivo!

Também o Gerry, marido da minha irmã, faz anos a 23 de novembro... Não foi combinado! Um veio da Irlanda, uns anos antes, e outro veio de Queluz, uns anos depois... Para os presentear, pedi ao meu amigo Luís Gonçalo que me pintasse os dois, com os respectivos filhos e o resultado foi este espectáculo! Aqui podem ver o enquadramento que o Luís deu aos quadros no seu portfolio... Não estão bestiais?! Toda a família adorou e acho que o Luís vai ganhar mais umas encomendas!

1 comentário:

pedro amaral disse...

Se ninguém escreve, escrevo eu!!!!
Ainda me lembro desse longínquo Agosto em que, embora separados por uma estrada que por vezes era percorrido sempre de forma pouco cuidada (explicação só para conhecedores), dois jovens permaneciam unidos pela mente enquanto dormiam em suas barracas (também apelidadas como tendas na altura). Lembro-me de tardes passadas perto de praias desertas (que exagero), as quais o amigo de 33 anos mais novo nos convencia a percorrer em busca de uma melhor onda, a qual corria para o seu próprio coração.
Afinal, tudo foi por uma boa causa. Uma causa de uma parte de uma vida que, pelos 50% depositados em ambos os lados, se entende cheia de amor a 100%. E esse amor não é só percorrido pela escrita na nossa "trapista" favorita. Não! De facto ele )o Amor) observa-se na forma como ela entende a vida (a tal que gostava de mudar) e a vive com ele sem pensar na forma como a vida muda pensando que esta é uma vida que realmente interessa ser vivida de forma segura (acho que ficava bem uma frase cheira de metáforas).
Assim, termino dizendo que, apesar de não ter estado presente nessa comemoração de vida, deixo o meu próprio amor testemunhado na amizade que tenho por quem apesar de tudo é sempre ... o meu amigo Ricardo.

Um beijo de parabéns!!!