Uma anedota

Hoje tirei o dia para tratar de coisas pendentes... Comecei por levar o carro à inspecção e depois lá segui eu para a Segurança Social de Sintra. Cheguei às 11:44, tirei a senha 225, quando o ecrã chamava a senha 58! Pela cara das pessoas que lá esperavam e penavam, decidi arriscar e tratar de outro dos meus pendentes: uma cama nova para o Vasquito! Fui buscar o carro ao parque (afinal não valia a pena ter posto 1 euro no parquímetro!) e lá fui eu ao Vassoureiro, ao pé do Cascais Shopping. Não vi nada que me agradasse, segui para a Moviflor de Rio de Mouro. Depois de ver os pisos todos ao pormenor, lá decidi por uma cama igual à do Zé. Almocei por lá. Voltei para Sintra, estacionei e, desta vez, meti 50 cêntimos, o que dá para uma hora... Pensei "ou já perdi a vez ou estou quase a ser, visto serem 14:05". Enganei-me! Ainda na senha 140. Fui ter com a senhora da recepção e disse-lhe que só queria saber se era normal eu ter-me inscrito na segurança social em Julho e ainda não ter recebido quaisquer papéis... Disse-me que achava que sim, mas que era melhor esperar pela vez e falar com as suas colegas. Ao dizer-lhe que estavam 85 senhas à minha frente, disse-me que muitas das pessoas dessas senhas intermédias já se tinham ido embora... umas ela tinha despachado, outras fartaram-se, com certeza (vá-se lá saber porquê!?!). Às 15:30 fui novamente ao carro pôr mais 50 cêntimos... às 16:21 fui atendida.

Parece que já tenho número de segurança social! Mas o processo vai ter que ser reiniciado, porque a colega que me inscreveu da primeira vez enganou-se... Amanhã tenho de levar novamente os papéis das finanças, mas desta vez com uma senha carimbada hoje para não esperar amanhã! Sou uma gaja cheia de sorte!

Vá-se lá saber porque é que este país não anda para a frente...

Feliz Natal!

Para oferecer no Natal fiz estes saquitos para pôr biscoitos, nozes ou outras guloseimas próprias da época. A ideia surgiu da Ana Júlia que me pediu uns saquitos para pôr uns biscoitos que ela própria fará, para oferecer a amigos... Gostei tanto do resultado que resolvi fazer uns tantos para eu oferecer... Mas, confesso, cheios com as broas da Pastelaria Gregório, muito melhores do que quaisquer bolos que eu faça!

Para quem quiser encomendar, vão já para a loja!

E já que só falta um dia para o Natal, não queria deixar de desejar a todos quanto aqui me visitam, um Feliz Natal!

O Zé já está nervoso com a chegada do Pai Natal... Eu é que ainda não percebi se ele acredita mesmo no Pai Natal ou se é tudo uma grande brincadeira!

Eu confesso-me aliviada por estar a chegar o dia. Esta época pré-natalícia já perdeu toda a piada, com todo este consumismo desenfreado... Bem, mas não vale a pena dizer o que toda a gente já sentiu. Por isso,

VOTOS DE BOM NATAL PARA TODOS

Aproveitem para passar um dia em família, cheio de boa disposição!

Dois pufes para a Maria

A Maria pediu-me dois pufes iguais a um dos que tenho na loja... Bem, não ficaram iguais, nem talvez parecidos, porque a maioria dos tecidos do primeiro já acabaram...
Fica a Maria à vontade para decidir!

De há 15 dias para cá, vírus irritantes têm visitado o nosso lar e colocado a todos de quarentena, com excepção do Ricardo, que é um poço de saúde! Daí estar aqui a escrever a esta hora imprópria, pois a noite é a altura ideal para trabalhar, nas horas em que os pequenotes dormem...

Individuais para a Marta

Dois individuais para a Marta... Espero que goste!

Individuais para a Vera

A Vera pediu-me 6 individuais... Aqui estão 8 para alguma margem de escolha.

Espero que gostes e, quanto à entrega, penso que não vai ser difícil...

Uma pequena homenagem

Hoje a D. Altina, avó do Ricardo, disse-nos adeus.

Eu conheci pouco a D. Altina. Nos últimos 4 anos, uma doença degenerativa foi-lhe roubando muitas das suas faculdades. Como eu a conheci melhor foi através das histórias que o Ricardo me conta... De como, já com a idade bem avançada, levantava-se cedo para ir ao mercado comprar legumes e frutas e vinha carregada de Lisboa até Queluz, de comboio, para levar estas coisas boas da terra para casa dos netos... Dos almoços aos domingos, em sua casa, com cheirinho a frango assado no forno... Das suas lutas pela vida, para que nada faltasse aos filhos...

O que eu recordo hoje com carinho foi a maneira como ela me recebeu na família. Apesar de ser uma mulher de tradições, sempre aceitou as nossas opções, e até com humor. Quando eu e o Ricardo nos juntámos e fomos morar para uma casa alugada em Odivelas, a D. Altina telefonou ao Ricardo e perguntou: "Olha lá, em que igreja casaste tu?!"... Não quis deixar de dar o toque, de nos dizer que faltava ali uma cerimónia e um padre... mas disse-nos de tal forma, que eu senti que ela estava feliz pelo Ricardo e por mim! Mais de um ano e meio depois, quando formalizámos a união, eu com uma barriga de 7 meses e meio e no civil, a D. Altina agarrou-se a nós, feliz e com lágrimas de alegria dos olhos.

Apesar de ser o fim de 4 anos de angústia e sofrimento, este não deixa de ser um dia triste.

Obrigado D. Altina.

Um pufe para a Ana

A Ana encomendou-me um pufe com cores alegres! Para mim, foi uma alegria! Laranja, vermelho, amarelo, azul, castanho, lilás, roxo, flores, quadrados, riscas... uma festa, portanto!

Bem, espero não ter abusado e que a Ana goste!

Acessórios catitas

A Cecília encomendou-me 4 bolsas para oferecer às professoras do Pedro e 3 sacolitas para 3 meninas entre os 4 e os 8 anos. Aqui estão elas, bem coloridas como é de meu gosto e, espero, que das destinatárias!

Vão já para a loja, para quem quiser encomedar!

Que bom!

Hoje tive uma grande surpresa na minha caixa de correio. O site Cave Magazine, uma revista electrónica dedicada à apresentação de novos talentos Portugueses nas áreas de Moda, Cinema, Arte e Design, Música e Literatura, incluiu os meus trabalhos nas sugestões para este Natal, ao lado de meninas tão talentosas como a Ana Ventura, a Hilda Portela, a Rosa Pomar e a Dina Ladina, o que é para mim uma honra ! Muito obrigada Susana Rosa!

Outra notícia boa foi a mãe da Matilde ter gostado muito do pufe... Eu também o acho muito giro para um quarto de menina, mas cá em casa só nascem gajos!

Aqui fica uma foto dos saquitos que fiz para oferecer às educadoras dos meus filhotes no Natal, os quais irei encher com frutos secos apropriados a esta época natalícia (tudo com os trapinhos que a D. Quitéria me ofereceu!). É uma pequena lembrança para lhes agradecer todo o carinho e atenção que lhes dão. Obrigado!

Um pufe para a Matilde

A mãe da Matilde, de 3 anos, encomendou um pufe para a filha, em tons de rosa, azul e branco. Acabei por colocar um pouco de laranja e amarelo, porque acho aqueles tecidos muito bonitos e castiços para o quarto de uma criança. Mas a mãe é que conhece o quarto e os gostos da Matilde, por isso cá aguardo o seu parecer!

Uma sacola para a Carla

O que faltava da encomenda da Carla... Espero que goste!

Um início de dia horrível...

Hoje de manhã fui pôr os meus filhos à escola, como acontece todos os dias da semana. A escola deles (ou melhor, o jardim de infância) pertende à Igreja de Colares, numa terrinha pacata e de estradas estreitas, sem espaço para passeios. Estacionei e lá fomos os 3 de mãos dadas para a escola. Descemos os 6 degraus do largo e, ao chegarmos à estrada, o Vasco, de dois anos, ficou encantado com a água que corria na sarjeta e lá parámos uns segundos, enquanto eu me preparava para lhe pegar ao colo, única maneira de o convencer a prosseguir... Num ápice, aparece-nos um carro a uma velocidade louca, a subir a estrada, que travou mesmo em cima de nós, derrapando e chiando de forma ensurdecedora... Peguei no Vasco ao colo e puxei o Zé, de 4 anos, para mim e ouvi, incrédula, a condutora chamar-me nomes... A tremer, pois tinha acabado de ver a vida dos meus filhos a passar em frente dos meus olhos, gritei "estúpida", e nada mais consegui dizer de construtivo... Ela continuou, na mesma velocidade, a derrapar nas curvas, a 10 metros de um jardim de infância.

Quando cheguei à escola, estava uma pilha de nervos. As lágrimas vieram-me aos olhos, como em todas as situações em que fico em pânico. Já não é a primeira, nem segunda vez, que vejo a vida dos meus filhos por um fio. Nós não podemos ter medo de viver e de deixar viver os que mais amamos, mas é assustador sentirmos que num minuto tudo pode acontecer e tudo pode acabar. É horrível!

Quando vinha da escola, na estrada de Galamares, apercebo-me de que a senhora apressada vinha agora atrás de mim, à mesma velocidade que eu, uns 50 Km/h. Por momentos, fiquei incrédula. A atitude dela só se poderia dever a uma situação limite... mas então, agora, 15 minutos depois, estava atrás de mim?!... Passámos então por um carro capotado em cima da linha do eléctrico e ela não parou, mas acenou aos bombeiros... Talvez ela conhecesse as pessoas que tiveram o acidente e daí aquela atitude tresloucada pouco tempo antes... Mas, não a desculpo, pois a consequência de ela ter perdido a cabeça podia ter sido eu ter perdido os meus filhos.

E se perde a cabeça assim, seja em que situação fôr, talvez fosse melhor não conduzir!

Dois pufes para as filhas da Carla

Estes são os pufes que fiz para as filhas da Carla, que os pediu coloridos! Espero que gostem!

Os tecidos usados alternaram entre a ganga, a sarja, a chita, o veludo e um tecido sintético com toque de peluche.