quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Milk

No sábado fomos ver o Milk.
Sei que vou repetir o que se tem dito nos media, mas o filme vale mesmo a pena, por tudo e, em particular, pela representação de Sean Penn. Vão ver!

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Fui seleccionada!


A minha inscrição foi aceite e vai ser bestial! Sempre quis aprender mais sobre tecelagem e tinturaria!

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

É duro...

Eu deixei de ler revistas e livros sobre crianças... Depois de ler tanta contradição, tantas opiniões diferentes, de me sentir angustiada porque devia ter dito isto e não aquilo, ter feito isto e não aquilo, ter chamado a atenção por isto e não por aquilo, que tomei de princípio que eu errarei muitas vezes, acertarei outras tantas, mas tudo ficará bem, porque eu adoro os meus filhos e eles sabem isso (espero!).

Mas custa muito ser mãe! Quando colocamos os nossos filhos de castigo, parece que ficamos também de castigo e com uma dor cá dentro. Eles não vão à "festa" e nós ficamos com a "festa" estragada!

Por isso, míudos, toca a encher os pais de mimo!

domingo, fevereiro 15, 2009

Uma futura colcha para uma cama de grades


Uma pequena colcha com cerca de 70 cm por 130 cm, teste para um novo padrão sugerido pelo Luís Gonçalo e teste para um novo pé calcador para quilting. Gostei do resultado do padrão! Agora só falta comprar uma fita de viés para pôr a toda a volta...

terça-feira, fevereiro 10, 2009

O sítio novo da Rita e da Matilde

No sítio da Rita, quer no antigo, quer no novo, dá vontade de ser novamente criança e passar horas a brincar com aquelas lindas bonecas!

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

06 de Fevereiro - Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina

Deixo aqui um texto da Amnistia internacional sobre a Mutilação Genital Feminina, um acto de selvajaria que todos devemos condenar, neste dia em que se marca a luta contra este atentado à integridade física e psicológica das mulheres.

Campanha “Acabar com a Violência sobre as Mulheres”

A Mutilação Genital Feminina (MGF) é também praticada em Portugal


Portugal é um país de risco relativamente à prática da Mutilação Genital Feminina (MGF), indicou a Organização Mundial da Saúde no ano 2002. Uma realidade que é agora confirmada por um relatório que a Amnistia Internacional Portugal vai lançar na próxima segunda-feira, 9 de Fevereiro, no âmbito das comemorações do Dia Internacional de Tolerância Zero à MGF, que se assinala dia 6. O estudo foi realizado por Sandra Marisa Pereira Rendall Piedade, no âmbito do seu Mestrado em Psicologia Social e das Organizações pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.

Em todo o mundo, aproximadamente 140 milhões de mulheres já foram vítimas de Mutilação Genital, um crime e uma violação grave aos direitos humanos. O Estado português já tipificou a MGF como um delito punível com pena de prisão, na revisão ao Código Penal de 4 de Setembro de 2007, apesar de não fazer referência expressa à terminologia. Assim, indica o artigo 144.º que se classifica como Ofensa à Integridade Física Grave “quem ofender o corpo ou a saúde de outra pessoa de forma a tirar-lhe ou afectar-lhe, de maneira grave, a capacidade de (...) procriação ou de fruição sexual”. É o que acontece com a MGF.

Refira-se que há várias formas de mutilação genital, desde o corte parcial ou total do prepúcio do clítoris até à denominada infibulação, que consiste na remoção de parte dos grandes lábios e na junção dos dois lados, deixando um pequeno espaço por onde passa a urina e o fluxo menstrual. Todas elas resultam, comprovadamente, na ausência de prazer sexual para a mulher, mas podem trazer ainda muitas outras complicações, que são mencionadas no relatório da AI, como: infecções, retenção da urina, menstruações e relações sexuais dolorosas, quistos, abcessos, rasgões no períneo, anemia, entre outras, que podem mesmo resultar na morte da vítima. São também comuns complicações durante o parto.

As mutilações genitais são tradição em várias partes do mundo, mas mais particularmente em África, onde há países – como a Somália, o Djibuti e o Sudão – onde mais de 90% da população feminina é submetida à MGF. Esta processa-se no chamado Ritual do Fanado, quando as raparigas (entre os 4 e os 12 anos) são levadas para locais distantes, deitadas, imobilizadas e mutiladas, numa prática que demora aproximadamente 20 minutos e onde não há recurso a anestesia. Grave é também o facto de a mutilação ser feita com materiais não esterilizados, entre eles: pedaços de vidro, canivetes, lâminas de barbear, navalhas e unhas.

Para as vítimas de Mutilação Genital Feminina não há escolha, uma vez que nas comunidades onde estão inseridas este é um ritual de passagem à idade adulta sem o qual as raparigas não estão preparadas, ou “limpas” e “puras”, para casar. Se alguém recusar a MGF, é automaticamente posta de lado, ficando, como muitas referem, “sem ter voz” e com possibilidades reduzidas de casamento. Para além disso, a honra da família fica manchada e a coesão social da comunidade posta em causa.

É esta a realidade cultural que está por detrás da MGF e que muitos profissionais da saúde portugueses desconhecem – e, muitas vezes, condenam –, não estando preparados para lidar com as pacientes vítimas desta prática criminosa. Uma realidade que ficou provada com o estudo que a Amnistia Internacional Portugal vai agora lançar e que estará disponível em www.amnistia-internacional.pt (área de “Campanhas”/”Mulheres”).